Dez anos depois
da primeira aparição do cabeça de teia nas telonas, a Sony resolve recontar a história
mais conhecida dos quadrinhos. Um tempo muito curto para tal decisão, levando
em conta que todo o elenco ta de pé e o diretor da trilogia antiga tinha um
projeto em mãos. Infelizmente Hollywood não funciona como gostaríamos.
O filme
conta a historia do jovem Peter Parker e sua trajetória como o herói mais
querido e odiado de Nova York. Tudo isso a gente já ta cansado de saber, contudo,
o filme prometia uma carta na manga. “A história não contada”.
Desde o
inicio dos boatos, o filme sempre foi uma ideia arriscada, afinal como eu
mencionei, não estávamos com tanta saudade assim de Parker e sua turma. Porém a
publicidade foi tão grande, prometendo uma grande novidade, que aumentou a expectativa
do publico, esperando um filme melhor do que o primeiro, ou na mesma média. Sinceramente
me senti enganado ao sair do cinema, nem o próprio filme da à devida importância
desse diferencial que eles tanto prometiam. Para começo de conversa ninguém nunca
gostou muito desse envolvimento dos pais do Peter nos quadrinhos, mas entendo o
porquê de estar no filme, apenas fico triste por não ter sido bem desenvolvida.
A gente não consegue se identificar com isso e muito menos se importar.

No final das contas até que valeu apena ver o personagem Homem-Aranha. Ele está da forma que eu sempre vi nos quadrinhos, fazendo piada, de mochila nas costas, usando o celular. Nosso amigo da vizinhança é um personagem simples, não tem por que explicar de mais uma figura dramática como ele, deixa isso pro Nolan e seu Batman. Apesar de tudo, estou aguardando o segundo filme. Como um bom fã do aracnídeo e de cinema, sempre vou esperar uma adaptação que seja realmente espetacular como é o personagem.
Por:
L. Monteiro.
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