quinta-feira, 28 de junho de 2012

Senhor dos Anéis: Guerra no Norte



Já se perguntou como seriam nossas vidas sem J. R. R. Tolkien? Pois é, seria um caos de tão chata. Graças à Tolkien, temos um universo esplêndido de fantasia medieval. Tanto nos livros e nos filmes, os games também estão dentro deste formidável mundo mágico. Há não muito tempo, foi lançado o Senhor dos Anéis: Guerra no Norte (War in The North no original), e para quem é fã deste universo criado por Tolkien, é um prato cheio de diversão.

Na história do jogo, você controlará uma sociedade formada por Farin (o anão), Éladan (o humano) e Andriel (a elfa), onde você terá de travar grandes batalhas. O enredo é paralelo ao de Frodo, porém, a pequena sociedade terá lugar bem longe dos Hobbits, lá no Norte, mas mesmo assim, em certo momento você poderá se encontrar com Frodo, Aragorn, Gandalf, Gimli, Legolas e Elrond em Valfenda. O traço dos rostos dos personagens é bem fiel ao rosto dos atores dos filmes, o que é bom, pois não nos confunde. Logo no começo do game, você se encontra com Aragorn, e recebe a missão de ir ao Norte para derrotar um dos servos mais poderosos do Inimigo, o Agandaúr. Até lá, você terá uma grande jornada de batalhas e aventuras emocionantes, tornando estes três personagens já tão queridos quanto os Hobbits ou o Gandalf. 

Quanto à jogabilidade do game, não tem muito que reclamar, pois você tem a opção de atacar de longe através de flechas ou magia, ou ir ao corpo a corpo com machados e/ou espadas. Também é possível jogar com um segundo player, no modo co-op, porém, o jogo enfrenta alguns problemas em relação à isso, tendo em vista que ambos os jogadores precisam dividir a tela para poder controlar seu personagem. Já no modo online, se torna bem mais fácil, pois com os outros players, o jogo se desenrolará mais facilmente, já que pode ter até três players. 

Os gráficos também é um ponto positivo, pois trás à nossas mãos alguns cenários importantes da história dos livros, de forma que se torna agradável de jogar. Não podemos de se esquecer dos monstros criados por Tolkien, que são retratados de formas incríveis e ao mesmo tempo assustadores.
Enfim, fica aqui a dica para quem curte o Senhor dos Anéis, e também é um gamer que não sabe qual será a sua próxima aventura. Até a próxima! 


 Por: A. Florêncio

30 Anos de E.T. – O Extraterrestre



Existem certos filmes que parecem não envelhecer. Quanto mais os anos passam, mais a mensagem presente neles se fortalece e se mantém atual. Talvez o melhor exemplo desse tipo de filme seja o clássico “E.T. – Extraterrestre”. Sem sombra de dúvida, o filme marcou a infância de muita gente, e continua marcando, mesmo depois de três décadas de existência. O longa é um documento fiel de uma época em que o cinema ainda mexia com a emoção das pessoas, e o retorno financeiro não era prioridade. Com uma história divertida e comovente, “E.T.” é capaz de reunir a família inteira no sofá e agrada tanto as crianças como os adultos. 

Steven Spielberg sempre sonhou em fazer o filme, ele só pode planejar o seu antigo sonho quando terminou “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” e dirigiu “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida” do amigo George Lucas. Convidou uma aspirante a roteirista chamada Melissa Mathison para fazer o script. Melissa quase recusou o convite, afinal, dizia ela, não era escritora, mas tinha um baita talento. Graças a ela, grande parte da trama final foi concluída, e muita coisa desnecessária do roteiro de Spielberg foi apagada. Concluído roteiro, faltava agora criar o visual para o alienígena que leva o nome do filme. Perfeccionista como sempre, Spielberg queria que o E.T. se diferenciasse de todos os aliens já vistos no cinema. Não queria que ele fosse uma pessoa vestida com um macacão, pensando nisso, recrutou o designer italiano Carlo Rambaldi. Rambaldi foi o responsável pelo visual bizarro do bichano e também pela manipulação do boneco mecânico do personagem. Só para criar os movimentos do boneco, eram necessárias mais de cinco pessoas. Em algumas cenas, dois anões e um garoto de pernas amputadas tiveram que fazer o alienígena, vestidos à caráter. 

Spielber foi cuidadoso na escolha do elenco. A primeira atriz contratada foi Drew Barrymore, que ganhou o papel da irmã de Elliott, Gertie. Drew tinha apenas seis anos na época, e chegou a chorar de verdade nas cenas dramáticas do filme. Logo depois Dee Wallace ficou com o papel da mãe de Mary, Robert Macnaughton do irmão mais velho Michael, e finalmente Henry Thomas como o protagonista Elliott.
Pode-se notar que o filme é centrado no universo infantil. Durante a primeira metade do longa, os adultos são mostrados apenas da cintura para baixo, com exceção da mãe, Mary. Quando a história ganha um clima sombrio, os adultos aparecem inteiros, dando a impressão de que corromperam os sonhos das crianças. O filme também tem um toque autobiográfico de Spielberg. Os personagens principais têm os pais divorciados (durante o filme, dizem que o pai está no México com Sally), situação que o diretor sofreu na infância. O E.T. surge na vida de Elliott para preencher o espaço deixado pelo pai.

Completando trinta anos, “E.T.” emociona nos contando a história da amizade de um garoto com um alienígena, e o esforço de ambos para “telefonar para casa”. Com cenas memoráveis, como o passeio de bicicleta ao luar e a despedida final, o filme é uma daquelas lembranças do que vivemos de melhor na infância. 
Por: M. Júnior

terça-feira, 26 de junho de 2012

Os novos 52 - Tudo novo (de novo) na DC Comics


Quem é leitor de quadrinhos sabe, a DC Comics já passou por inúmeras reformulações, tanto quanto a Gretcheen já trocou de marido. Mas parece que dessa vez vai dar certo. E, tudo bem, eles dizem a mesma coisa desde a “crise nas infinitas terras” (aguarde matérias sobre essa saga em breve), mas tudo indica que “Os novos 52” vieram mesmo para ficar. A nova fase que teve início com a minissérie “Ponto de Ignição” surgiu com o nobre intuito de atrair novos leitores ao fabuloso mundo dos super-heróis. Traduzindo ao pé da letra: as vendas de gibis estavam caindo, então os caras encontraram um jeito de vender mais revistas.  Os números provaram que eles acertaram em cheio. A primeira edição de “Justice League” lançada em outubro do ano passado, quebrou recordes de vendas, e fez a DC ultrapassar a Marvel, coisa que não acontece desde... Bem, desde nunca! O que mais chamou atenção nesse admirável mundo novo foram as mudanças radicais que os nossos queridos heróis sofreram, cortesia de grandes nomes dos quadrinhos como George Pérez, Jim Lee, Geoff Johns, Paul Jenkins e Dan Jurgens só para citar alguns. As mudanças atingiram desde o figurino até mesmo o caráter dos heróis mais conhecidos do mundo. O Batman, por exemplo, não mudou muita coisa, mas ganhou muitas características dos filmes do Chris Nolan, inclusive aquela voz penetrante. O Superman, acredite se quiser, aprendeu a usar a cueca embaixo da calça, após mais de setenta anos de uso, além de ter ganhado um uniforme da hora. Ficou curioso e quer saber mais detalhes? Pois então corra logo para a banca mais próxima e adquira o seu exemplar, e aproveite porque finalmente “Os Novos 52” desembarcou aqui nas terras de Vera Cruz. Eu que não sou bobo nem nada, já comprei um dos gibis lançados pela Panini Comics.




 O tal gibi é o primeiro número de “Liga da Justiça”, que
 traz histórias da Liga, Capitão Átomo e da Liga da Justiça Internacional. A história que me chamou mais atenção foi a da Liga, que nos mostra os heróis sendo caçados como criminosos pela polícia, e que também prepara terreno para a chegada de Darrseio, o primeiro vilão que vai dar dor de cabeça para os coitados. No fim da história, Batman e Laterna Verde vão a Metrópolis procurar o Superman, só que não são bem recebidos pelo Kriptoniano. Geoff Johns, roteirista da revista, acertou em cheio ao criar esse clima de tensão e suspense para contar a origem da Liga, e Jim Lee mantem o seu traço dinâmico nos desenhos. Até aqui, tudo vai bem, e só os números seguintes nos dirão se “Os Novos 52” serão tudo o que nos prometeram. Antes de encerrar, quero lembrar que a Panini está publicando todos os 52 títulos originais da DC, feito inédito até então aqui no Brasil. Uma das surpresas é a revista mensal do Flash, outro feito inédito, pois o velocista não tinha um título próprio no Brasil há mais de cinquenta anos. Então isso é tudo pessoal, e lembrem-se: mais matérias sobre “Os Novos 52” aparecerão por aqui, até mais!

Por: M. Júnior

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Game of Thrones Genesis



Creio que quem assiste, assistiu, lê ou leu as Crônicas de Gelo e Fogo, deve ter se empolgado (bastante até) com as batalhas travadas nos 7 Reinos de Westeros. Pois bem, já a algum tempo, foi lançado o primeiro game da série, A Game of Thrones Genesis. O jogo se baseia nos livros da série, e por um lado, é um bom jogo, por outro, não é essas coisas toda. 

O lado bom do jogo é que, se torna bem fiel à história, pois no modo Campanha, você poderá jogar várias cenas bem marcantes do livro, tais como a chegada dos Targaryen em Westeros, também como a rebelião de Robert Baratheon. 

O lado “ovelha negra” são os gráficos do jogo e a jogabilidade que é meio que estranha. Porém, com um pouco de experiência, o player se acostuma com o modo de jogar. Olhando por este lado, torna o jogo curioso e bastante desafiador, pois assim como a série, você precisa ganhar mais prestígio do que as outras forjando alianças, fazendo vítimas e ganhando dinheiro para que assim então possa chegar ao cobiçado Trono de Ferro. 

Bem, para que é fã da série, vale a pena conferir o jogo e então saber se você está preparado para entrar no Jogo dos Tronos, ou você vence ou você morre. 


Por:  A. Florêncio

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ramones - Live At Musikladen



Provavelmente você já conhece esse nome, Ramones, se você não escutou ainda, é certeza que já viu alguém andando por aí com uma blusa deles. Então, estou aqui apenas para apresentar um ótimo show da banda filmado em 1978, na turnê europeia da banda, tocando em Berlim. A banda já contava com o baterista Marky Ramone, que entrou na banda no mesmo ano.

Tipicamente, o show não dura nem uma hora, porém, conta com mais de 20 músicas. Como era de se esperar, a banda toca uma música após a outra, não dando um descanso qualquer. Mesmo em casa, apenas assistindo o DVD, não tem como não sentir o Punk nas músicas, que faz com que você faça qualquer movimento que seja, de um simples balançar de cabeça até uma dança maluca. Nessa época, Joey começou a engolir palavras, mudando algumas partes de músicas como Teenage Lobotomy e Pinhead. 

Enfim, como alguns não tem o DVD, aqui está o vídeo do show completo no bom e velho Youtube. Tem que assistir para poder sentir o puro Punk, vale a pena conferir! Hey Ho! Let’s Go!


Por: A. Florêncio

terça-feira, 19 de junho de 2012

Wolverine – Dívida de Honra








Quem é Wolverine? Que maneira esquisita de se começar uma matéria, este deve ser seu pensamento ao ler isto. Pode até parecer uma pergunta idiota, mas aqueles que logo imaginam aquele Wolverine encarnado pelo Hugh Jackman no cinema, e acham que por si só ele responde ao questionamento, sinto informar, mas você conheceu o cara errado. Exagero da minha parte? Pode ser, mas por via das dúvidas, leia “Dívida de Honra” e depois me responda a pergunta acima.



Lançada originalmente como uma minissérie pela Marvel Comics em 1984, a saga ganhou simplesmente o título “Wolverine”. Foi produzida por dois grandes nomes dos quadrinhos, o roteirista Chris Claremont e o também roteirista e ilustrador, Frank Miller. Segundo Claremont, a ideia para a história surgiu em uma conversa dele com Mller, quando ambos estavam presos em um engarrafamento, em uma autoestrada de San Diego. O roteirista teve a ideia de criar uma história que mostrasse a verdadeira e definitiva personalidade de Wolverine, e com isso, revelasse o enigma de sua alma de caçador solitário. Miller quase recusou no início, alegando que considerava o personagem apenas um “assassino com garras que sai fatiando tudo e todos”. Para nossa alegria, ele acabou aceitando fazer a arte do então projeto, e o resultado foi esse a seguir.



A trama tem início quando Logan vai ao Japão atrás de sua amada Mariko Yashida. Chegando lá, descobre que ela se casou contra sua vontade. O casamento era o pagamento de uma dívida que o pai de Mariko, Shingen Yashida, tinha com o seu clã, e apenas com essa dívida paga, Shingen poderia assumir o comando dele e de sua família. Acontece que o nosso herói não aceitou muito bem este fato, e a situação piorou quando Logan descobre que o marido de sua amada é um sujeito de péssimo caráter. Desesperado, invade a fortaleza do clã Yashida e acaba sendo humilhado e derrotado por Lorde Shingen. Logo depois, se envolve com a misteriosa – e nada confiável – assassina Yukio, compra briga com os ninjas do tentáculo e com tudo quanto é japonês. No decorrer da história, Logan passa por momentos filosóficos (acredite) e reflete sobre o amor, honra e o seu típico instinto assassino.

Frank Miller nos brinda com grandiosas cenas de ação, e os seus desenhos nos lembram aqueles filmes de ninja dos anos 70. Chris Claremont também arrebenta, criando diálogos memoráveis e uma narrativa que envolve o leitor quadrinho por quadrinho. O desfecho da trama com o sangrento duelo final e a redenção de Wolverine, nos revela quem o herói é de verdade: um guerreiro trágico, mas dotado de honra.

Sem sombra de dúvida, “Dívida de Honra” está na galeria de grandes clássicos da nona arte, e com certeza ainda vai dar muito que falar, isso porque o próximo longa-metragem do Wolverine será adaptado a partir desta saga. Aguardamos ansiosos, e rezando para que o filme tenha a  mesma emoção e profundidade da HQ. Aí sim, veremos o “verdadeiro” Wolverine nas telonas.

Por: M. Júnior.