terça-feira, 26 de junho de 2012

Os novos 52 - Tudo novo (de novo) na DC Comics


Quem é leitor de quadrinhos sabe, a DC Comics já passou por inúmeras reformulações, tanto quanto a Gretcheen já trocou de marido. Mas parece que dessa vez vai dar certo. E, tudo bem, eles dizem a mesma coisa desde a “crise nas infinitas terras” (aguarde matérias sobre essa saga em breve), mas tudo indica que “Os novos 52” vieram mesmo para ficar. A nova fase que teve início com a minissérie “Ponto de Ignição” surgiu com o nobre intuito de atrair novos leitores ao fabuloso mundo dos super-heróis. Traduzindo ao pé da letra: as vendas de gibis estavam caindo, então os caras encontraram um jeito de vender mais revistas.  Os números provaram que eles acertaram em cheio. A primeira edição de “Justice League” lançada em outubro do ano passado, quebrou recordes de vendas, e fez a DC ultrapassar a Marvel, coisa que não acontece desde... Bem, desde nunca! O que mais chamou atenção nesse admirável mundo novo foram as mudanças radicais que os nossos queridos heróis sofreram, cortesia de grandes nomes dos quadrinhos como George Pérez, Jim Lee, Geoff Johns, Paul Jenkins e Dan Jurgens só para citar alguns. As mudanças atingiram desde o figurino até mesmo o caráter dos heróis mais conhecidos do mundo. O Batman, por exemplo, não mudou muita coisa, mas ganhou muitas características dos filmes do Chris Nolan, inclusive aquela voz penetrante. O Superman, acredite se quiser, aprendeu a usar a cueca embaixo da calça, após mais de setenta anos de uso, além de ter ganhado um uniforme da hora. Ficou curioso e quer saber mais detalhes? Pois então corra logo para a banca mais próxima e adquira o seu exemplar, e aproveite porque finalmente “Os Novos 52” desembarcou aqui nas terras de Vera Cruz. Eu que não sou bobo nem nada, já comprei um dos gibis lançados pela Panini Comics.




 O tal gibi é o primeiro número de “Liga da Justiça”, que
 traz histórias da Liga, Capitão Átomo e da Liga da Justiça Internacional. A história que me chamou mais atenção foi a da Liga, que nos mostra os heróis sendo caçados como criminosos pela polícia, e que também prepara terreno para a chegada de Darrseio, o primeiro vilão que vai dar dor de cabeça para os coitados. No fim da história, Batman e Laterna Verde vão a Metrópolis procurar o Superman, só que não são bem recebidos pelo Kriptoniano. Geoff Johns, roteirista da revista, acertou em cheio ao criar esse clima de tensão e suspense para contar a origem da Liga, e Jim Lee mantem o seu traço dinâmico nos desenhos. Até aqui, tudo vai bem, e só os números seguintes nos dirão se “Os Novos 52” serão tudo o que nos prometeram. Antes de encerrar, quero lembrar que a Panini está publicando todos os 52 títulos originais da DC, feito inédito até então aqui no Brasil. Uma das surpresas é a revista mensal do Flash, outro feito inédito, pois o velocista não tinha um título próprio no Brasil há mais de cinquenta anos. Então isso é tudo pessoal, e lembrem-se: mais matérias sobre “Os Novos 52” aparecerão por aqui, até mais!

Por: M. Júnior

Um comentário:

  1. Ótima postagem!Essa série está realmente muito atraente!

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