Filme é
capaz de emocionar tanto admiradores do cinema como pessoas que nunca viram um
filme mudo.
Com 10
indicações ao Oscar e preferido ao titulo de melhor filme do ano, o artista é
uma belíssima homenagem ao cinema e uma pancada no nosso futuro. ‘’O Artista’’
nos mostra que a melhor forma de conhecermos o nosso futuro, é olhando para o
nosso passado.
Na trama,
George Valentin (Jean Dujardin),
o galã de filmes mudo da época, não acredita que os filmes falados ocupem o
lugar do cinema mudo. Orgulhoso, Valentin até rir dessa nova forma de fazer
filmes, e nem tenta se adequar aos novos padrões, o que gera muitas
dificuldades futuras em sua vida, enquanto que sua grande fã, Peppy Miller
(Bérénice Bejo), que teve uma grande ajuda de Valentin quando era apenas
figurante, decola na carreira de atriz até virar uma diva do cinema falado.
Vivemos hoje
em tempos de mudanças, com todos esses avanços tecnológicos, que se desenvolvem
mais rápido a cada dia que passa nos faz esquecer o quanto uma coisa tão simples
pode ser tão emocionante. Isso explica toda a nostalgia que estamos passando atualmente,
temos 2 grandes vencedores do Oscar que fazem homenagem ao cinema, vários
filmes antigos sendo passados nos cinemas em versões 3D, sem contar os vários
remakes de filmes antigos.
Em uma janela 1,33:1 igual à dos filmes
antigos, nos emocionamos com um ótimo roteiro cheio de boas sacadas, que
juntamente a brilhante atuação de Jean Dujardin, faz qualquer um rir e se
emocionar a cada cena. Além disso, não podemos deixar de lado o terrier Uggie,
cãozinho que rouba toda cena em que aparece (mesmo que esteja só deitado no
chão).
O Artista é
um filme pra se assistir com a família, o filho, mãe, avó e o cachorro também,
porque não? O longa cumpri seu papel como filme, nos fazendo lembrar
das coisas simples, e que nem tudo deve ser mudado, talvez adaptado.
Por: L. Monteiro
Por: L. Monteiro
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