sexta-feira, 16 de março de 2012

O Poderoso chefão


 Na ultima quinta feira, dia 15 de março de 2012, uma das maiores obras cinematográficas completou 40 anos. A adaptação do romance de Mario Puzo, “O poderoso chefão”, tem como diretor Francis Ford Coppola, um dos nomes mais cultuados da história do cinema e que teve grande influencia na nova Hollywood na década de 70. Francis estava no começo de sua carreira e a Paramount Pictures achou que além de ser barato, ele ia ser facilmente manipulado.

O filme se passa nas décadas de 40 e 50 e conta a historia da família “Corleone”, uma poderosa e influente família, que a comando de Don Vito Corleone controla os negócios ilegais em nova York.
O maior orgulho da vida de Vito é a sua família, que é mostrada em detalhes no decorrer do filme. Afeto, respeito e medo são as palavras que definem a relação das pessoas com Don Corleone. No começo do filme somos apresentados ao universo da família, nos envolvemos com ela e adquirimos um respeito. Logo depois, acompanhamos as crises e conflitos com outras famílias de nova York e vemos um de seus filhos, o menos envolvido, pegar o bastão e assumir a responsabilidade de comandar a família.

O roteiro é tão bom que nos envolvemos com a trama aos poucos, sem nos preocupar com o tempo e sem deixar nada para traz. Credito também da direção pela forma que nos conta a história, sem esquecer-se da brilhante atuação de Marlon Brando (odiado pelo estúdio que ameaçou despedir Coppola se mencionasse o nome de Brando mais uma vez), e Al Pacino que era motivo de piada para o estúdio, pelo fato de ser um ator desconhecido.




Conclusão: o estúdio errou feio quando achou que Coppola seria uma boa escolha por que poderia ser manipulado. O diretor quase foi demitido varias vezes e estourou o orçamento de 2,5 milhões para 6,5 milhões de dólares. Mas no fim todos ganharam. O filme ganhou três Oscars incluindo o de melhor ator, para Marlon Brando que não foi receber o premio, por detestar Hollywood. E nós, temos um clássico grandioso, rico em detalhe, sucesso de critica e publico.

Por: L. Monteiro

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